A pandemia do novo coronavírus afetou a vida das pessoas de diferentes maneiras. Além dos impactos à saúde e à economia, as relações trabalhistas também estão passando por grandes mudanças. Afinal, inúmeros profissionais adotaram o home office para darem continuidade às atividades, enquanto outros precisaram fazer novos acordos com as suas empresas.
As próprias entidades de classe também tiveram que aderir ao trabalho remoto, para preservar a saúde dos colaboradores e atenderem às regras sanitárias de controle da pandemia. Dessa forma, várias estratégias de atendimento aos associados precisam ser revistas, para manter a proatividade.
Com tudo isso, como ficarão as relações trabalhistas no futuro? Continue a leitura de nosso post para saber o que a sua entidade deve fazer para se adaptar às mudanças!
Entenda melhor o cenário de transformação nas relações trabalhistas
Com o aumento dos casos de coronavírus no Brasil, praticamente todo o país iniciou um período de quarentena. Com exceção de serviços considerados essenciais, todo o comércio, indústria e a rede de ensino precisaram fechar as portas. Como alternativa, para manter o fôlego dos negócios, uma grande quantidade de pessoas adotou o home office.
As escolas passaram a oferecer aulas online, levando os professores a ministrarem os conteúdos diretamente de suas casas. Várias categorias profissionais também assumiram o teletrabalho, executando suas atividades de forma remota. Até mesmo profissionais de vendas tiveram que se reinventar e adotar estratégias de comércio virtual.
Para inúmeros negócios, essa alternativa tem funcionado muito bem. Há uma redução de custos operacionais, com a mesma produtividade.
Após o fim do cenário de pandemia, a perspectiva é de que essa solução se torne mais interessante, seja para reduzir as despesas, seja por aumentar a qualidade de vida dos profissionais, que perderão menos tempo no trânsito, poderão adotar uma rotina mais saudável e ter maior convivência familiar, entre outros aspectos positivos.
Há quem aposte que a opção pelo home office vai crescer 30% após a pandemia. Aliás, mesmo antes do coronavírus o teletrabalho já era uma tendência. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt), divulgada em 2018, o trabalho remoto, na ocasião, apresentava crescimento de 22% em relação a 2016.
Saiba como a entidade de classe deve se preparar para as novas demandas
Com a perspectiva de mudanças em curso, vários aspectos das relações trabalhistas precisam ser revistos. Como será o controle de jornada no novo cenário? O funcionário terá direito a utilizar equipamentos da empresa (computador, linha telefônica e internet) ou arcará com recursos próprios? Como poderão ser analisadas as possíveis doenças ocupacionais?
Essas discussões são relativamente novas, mas devem se tornar relevantes com a continuidade das regras de isolamento social. Aliás, as próprias entidades de classe também vivem isso em seu dia a dia, com parte (ou a totalidade) dos colaboradores atuando em home office.
Para manter as estratégias da entidade, vários novos recursos precisam ser utilizados.
Confira:
- treinamentos, assembleias e reuniões podem acontecer por meio de lives, webinários e aplicativos como o Zoom ou Google Meet;
- a comunicação demanda novos formatos, chegando aos associados por meio de WhatsApp, redes sociais ou e-mail;
- a assessoria jurídica também deve manter a mesma estratégia de comunicação, utilizando, sempre que possível; os canais digitais;
- as parcerias da entidade também precisam rever as suas estratégias de contato, evitando a necessidade de atendimento presencial, sempre que possível.
Para que tudo isso seja viável, é fundamental contar com um sistema eficiente de gestão, que ajude a controlar todas as demandas da entidade. Além de garantir que as relações trabalhistas estejam dentro da regularidade, as demais ações — cobranças, envio de circulares, convites, informações sobre o mercado, entre outras — precisam ser automatizadas, garantindo a eficiência de todos os processos.
Além disso, ao manter todos os dados em nuvem, os gestores conseguem ter acesso a partir de qualquer local, de forma a preservar a qualidade dos serviços prestados e garantir a satisfação do associado.
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