Megavazamento de dados expõe informações de milhões de brasileiros. Entenda como se proteger!

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Em janeiro, a exposição de informações de 223 milhões de CPFs e 40 milhões de CNPJs surpreendeu as autoridades e mostrou como os atuais sistemas de proteção adotados pelas pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, são falhos. Para alguns especialistas, o episódio, que pelo porte passou a ser chamado de megavazamento de dados, demonstra que uma verdadeira catástrofe digital se aproxima. 

“Em certas áreas, como a segurança da informação, o empresário brasileiro, de modo geral, é inconsequente”, disse Marco DeMello, fundador e CEO da PSafe, empresa que detectou o problema, em entrevista ao site Neofeed

De fato, pouca gente se deu conta da importância da proteção dos dados. Porém, com o vazamento deles, criminosos encontram brechas para praticar os mais diversos crimes. Continue a leitura para entender melhor!

Quais os riscos da exposição de informações pessoais?

Com informações como CPF/CNPJ, nome, endereço, entre outras, golpistas podem praticar vários crimes. É possível, por exemplo, abrir uma conta bancária, solicitar um empréstimo ou pedir um cartão de crédito. 

Além disso, os dados são importantes para a estratégia de marketing de muitas empresas e até mesmo para a precificação e distribuição de produtos. No entanto, essas informações devem ser obtidas de forma legal e com o consentimento do titular. No caso do megavazamento, os criminosos estão tentando, inclusive, vender os registros obtidos de forma irregular. 

Daí a importância da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), aprovada em 2020. Todas as empresas devem se responsabilizar pelos dados de seus clientes, colaboradores e fornecedores. Isso vale para organizações de qualquer porte e de todos os setores, inclusive sindicatos, associações e entidades de classe.

Episódios como o megavazamento de dados podem voltar a ocorrer?

Sem a adoção de medidas efetivas de proteção, o risco é crescente. Afinal, as transações online aumentaram de forma significativa, especialmente em função da pandemia, e muitas pessoas passaram a usar canais digitais de comunicação com maior frequência. 

O aumento do home office, que fez com que muitos profissionais passassem a ter acesso a sistemas corporativos a partir de suas residências, também contribuiu para a vulnerabilidade. Assim, sem a adoção de sistemas mais eficientes de proteção, o risco é grande.

Importante lembrar que, a partir da entrada em vigor da LGPD, todas as organizações têm a obrigação de proteger os dados de terceiros armazenados em seus sistemas. Isso inclui informações de clientes, associados, fornecedores, colaboradores e até pessoas ligadas ao titular dos dados (como no caso de dependentes em seguros de saúde). 

Como proteger seus dados pessoais e corporativos?

Em primeiro lugar, é importante conferir se suas informações não estão sendo utilizadas de forma criminosa. Uma maneira de fazer isso é consultar o serviço Registrato, do Banco Central, que fornece relatórios sobre operações junto a instituições financeiras, como operações de crédito e de câmbio. Isso vale para dados pessoais ou de sua empresa.

Além disso, quem for surpreendido por uma dívida não reconhecida, deve procurar a instituição financeira e solicitar providências. Outros cuidados, especialmente após o megavazamento de dados, são a alteração de senhas e a instalação de sistemas de dupla checagem sempre que for possível. 

Para as pessoas jurídicas, a adequação à lei é primordial, quanto antes. Afinal, além de evitar o risco de exposição, isso também impede a aplicação das penalidades previstas pela LGPD. As multas podem variar de 2% do faturamento bruto até R$ 50 milhões, por infração. 

Vale ressaltar que, mesmo que a legislação permita, manter os dados registrados em planilha Excel é um grande risco. Isso porque existem fragilidades de segurança do Windows, que podem tornar os registros mais vulneráveis. Por isso, o uso de ferramentas de proteção é primordial.

Assim, para garantir a segurança, aposte no sistema da Castor Web, que está totalmente adequado aos padrões estabelecidas no Decreto nº 8.771/2016. Ele garante o armazenamento e o tratamento correto de todas as informações, sem riscos.

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