Saiba como evitar erros na gestão financeira dos sindicatos e associações

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Depois da reforma trabalhista e o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, muitas entidades de classe ficaram em uma situação delicada, do ponto de vista econômico. Afinal, perderam parte importante de sua renda e, com isso, precisaram cortar despesas. A boa gestão financeira dos sindicatos e associações se tornou essencial para manter a representatividade.

Para contornar as dificuldades, é fundamental que a diretoria do sindicato ou associação, juntamente com o gestor financeiro, promova melhorias administrativas. O controle eficiente de pagamentos de fornecedores e de tributos, cobranças, envio de boletos aos associados e remuneração por serviços prestados, entre outras obrigações, é essencial para manter a saúde financeira da entidade.

Quer saber como evitar falhas que possam comprometer o orçamento e colocar a sobrevivência da sua entidade em risco? Continue a leitura de nosso post e descubra como fazer uma boa gestão sem afetar a qualidade da prestação de serviços!

Prestação de serviços com a restrição de recursos

Além dos reflexos do fim da contribuição sindical compulsória, a retração da economia também afetou a saúde financeira de sindicatos e associações. No caso de entidades com representação patronal, boa parte dos associados sequer consegue manter suas contas em dia, com tantas obrigações legais, fiscais e trabalhistas a cumprir. 

Para essas empresas, o sindicato deixou de ser uma despesa prioritária. As entidades que deixaram de prestar um serviço de qualidade para o associado — o que inclui o envio de informações, assistência jurídica, representação em debates para defesa dos interesses do setor, entre outros —, inevitavelmente, perderam a representatividade.

Já para os sindicatos e associações que representam o trabalhador, o problema não é muito diferente. Sem a obrigação da contribuição, o associado, muitas vezes com as contas extremamente apertadas, cortou as despesas que considerou como não prioritárias. 

Por isso que tais entidades, para conseguirem manter seu trabalho e sua saúde financeira, precisam prestar serviços relevantes. Cursos, treinamentos, palestras, canais de informação e assessoria para resolução de problemas, entre outros, são tão essenciais quanto a administração eficiente de recursos. 

Estabelecendo prioridades

Em primeiro lugar, é essencial que as entidades de classe encontrem novas maneiras de prestar serviços. Diante da perda de associados e redução do orçamento, é necessário que compreendam o que precisa ser adequado. 

Por exemplo, não é interessante reduzir custos com cortes em atividades essenciais para os associados. Isso, sem dúvida, resulta na perda ainda maior de representatividade. 

Ou seja, é fundamental focar em ações realmente relevantes para o seu público. O que a sua entidade faz de melhor? São as representações políticas, as negociações junto aos demais elos da cadeia produtiva, as defesas jurídicas ou os treinamentos?

Estabeleça as atividades prioritárias e invista nelas. Embora pareça um contrassenso, é importante entender que o associado só acredita e confia na entidade quando a prestação de serviços é eficiente. Além disso, vale ressaltar, a comunicação dos resultados é primordial para que todos tomem conhecimento do trabalho realizado pela entidade.

Avalie os serviços essenciais e considere quais deles podem receber alguns cortes, sem prejuízos ao desempenho da entidade:

  • cursos para capacitação e treinamento;
  • assessoria jurídica e contábil;
  • despesas de representação para diretores ou funcionários;
  • eventos para troca de informações, relacionamento e networking;
  • atuações específicas, dependendo da área de atuação da entidade. Por exemplo, assessoria ambiental para gestão de resíduos, apoio em negociações coletivas ou outras demandas específicas);
  • ações de comunicação.

Qual a melhor maneira de otimizar a gestão financeira de sindicatos e associações?

Para otimizar a gestão financeira dos sindicatos e associações é fundamental colocar em prática algumas ações . Conte com um sistema eficiente de controle de contas a pagar e a receber. Além disso, organize os orçamentos, reduza despesas desnecessárias e mantenha uma reserva para imprevistos.

Vale destacar que alguns gastos podem ser enxugados, mas não totalmente evitados. Ou seja, é importante ponderar qual a real economia de determinados cortes. Reduzir a participação em eventos, por exemplo, pode diminuir despesas, mas ao mesmo tempo estagnar a visibilidade da entidade. 

Da mesma forma, cortes na comunicação fazem com que os associados desconheçam o trabalho de seus representantes. Assim, além de investir em boas estratégias de gestão, é essencial manter os serviços e oferecer diferenciais, como a oferta de benefícios exclusivos para quem contribui com a entidade.

Hoje, a boa gestão financeira e a eficiência na prestação de serviços, é essencial para a diferenciação e sobrevivência das organizações. Por isso, a modernização e o investimento em ferramentas tecnológicas de qualidade, como o sistema Castor, são fundamentais. Quer conhecer mais benefícios dessa plataforma e descobrir como sua entidade de classe pode se sobressair perante os associados?

Entre em contato conosco agora mesmo!

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